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PUBLICAÇÕES

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Isso não é Psicanálise?

Tensionamentos em Psicanálise e Relações de Gênero

Este livro é para você que trabalha com a(s) psicanálise(s) e que, alguma vez, tentou tencioná-la(s) a partir de estudos interseccionais, a exemplo de classe, raça, gênero, sexualidade e tantos outros, e, como retorno, ouviu a frase: “isso não é psicanálise”? Essa resposta defensiva é frequentemente usada para manter determinadas relações de poder estagnadas por meio de uma fossilização da psicanálise, recusando a vida que a diversidade representa. Estamos em um tempo que exige uma psicanálise advertida e que possuía um rigor, mas um rigor que não seja indiferente com o seu tempo.

A obra que o leitor tem em mãos, é o primeiro volume de uma série de livros que irão apresentar, a partir dos trabalhos de conclusão de curso, os efeitos, em cada aluno(a)(e), do percurso de transmissão de dois anos realizado na primeira Pós-graduação em Psicanálise e Gênero do Brasil - a Pós-graduação em Psicanálise e Relações de Gênero: Ética, Clínica e Política, oferecida pelo Instituto de Pesquisa em Psicanálise e Relações de Gênero (IPPERG).

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Relações de Gênero e Escutas Clínicas Vol. 1

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Esta obra está organizada a partir de um trabalho narrativo feito, principalmente, por profissionais da psicologia que, quando pensam seus fazeres clínicos, éticos e políticos, levam em consideração, não como elemento central, mas como elemento não passível de isenção, os atravessamentos singulares das relações de gênero (sejam eles de raça, etnia, classe, gênero, orientação sexual, religião, deficiência, nacionalidade etc.).

 

São, além disso, autores que, em seu campo de atuação, deixam que a clínica seja primária em relação à teoria e fazem dos seus corpos ações políticas, partindo do pressuposto de que a sua teoria, independentemente da linha teórica adotada, não é imparcial frente a estigmas, violências e discriminações.

Relações de gênero e escutas clínicas Vol. 2

O livro Relações de Gênero e Escutas Clínicas: vol. II, produz problematizações sobre efeitos contemporâneos decorrentes da violência de práticas dessubjetivantes.

 

Esta obra, que entrelaça o tema das relações de gênero, principalmente com a escuta psicanalítica, é de suma importância, pois, a partir de um exercício de rigor, advêm as condições de vigência à psicanálise como a proposta mais forte gerada pela humanidade para analisar o sofrimento individual e, desde sua própria prática, denunciar o mal-estar vigente na cultura.

 

É nessa direção que as escritas sensíveis dos capítulos que compõem este livro lançam luz ao risco inerente às práticas vigentes de dessubjetivação e de segregação, atreladas à enunciação de diagnósticos, às alianças de normatização/normalização, ao dogmatismo, ou seja, às práticas ancoradas em imperativos de indiferença frente aos quais, sem exceção, é necessário fazer trabalhar os paradigmas e a clínica psicanalítica, exercer constante pensamento crítico, impedindo, assim, os efeitos tanáticos do silenciamento e do desmentido.

 

Nessa lógica horizontes teóricos e clínicos diversos, compartilhados na escrita do livro, dão consistência ao ensejo de novas perspectivas em psicanálise e suas intersecções.

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Relações de Gênero e Escutas Clínicas Vol. 3

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Este livro é um convite à morte de uma clínica que já não veste praticamente ninguém (pelo menos ninguém que eu conheço).

 

Na minha clínica, sempre sou a favor de falar para o cliente “se dar um desconto”.

 

Aqui também lhe convido a não se cobrar tanto e se permitir às fragilidades que o definem enquanto gênero.

 

Como uma pessoa não-binária, penso que é válido cochichar aos senhores cisgêneros que ser nada, às vezes, é meu maior conforto. (Jamil Ribeiro)

O cis no divã

Esta obra visa a problematizar o modo como a formação em psicologia formata certas maneiras de escutar o outro a partir de dispositivos normativos.

 

Nosso objetivo foi pensar como a cisnormatividade é performada nos espaços de formação de psicólogues e como isso é transmutado para a escuta clínica.

 

Na escrita, procuramos evidenciar tais mecanismos em dois grandes contextos: os dispositivos de clínica-escola e as formações clássicas de psicanalistas.

 

A justificativa de colocarmos o “cis” no divã sobre diversos aspectos está pautada no entendimento de que a prática clínica em psicologia esteve, durante longas décadas, colada aos saberes médicos, jurídicos e terapêuticos, que, por meio de seus dispositivos de saber-poder-ser, produziram uma dívida histórica via patologização diante do gênero.

 

Longe de ser algo amplamente resolvido, os campos discursivos das psicologias ainda atuam como dispositivos de controle, vigilância, violência, discriminação e patologização. Por fim, esperamos que este debate contribua como uma crítica para os campos clínicos, éticos, teóricos e políticos da atualidade.

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Revista Estudos Transviades

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Uma revista sobre transmasculinidades idealizada por pessoas transmasculinas.

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