Proposta
O Curso de Especialização em Psicanálise e Relações de Gênero: Ética, Clínica e Política destina-se a profissionais que trabalham com a escuta e que buscam capacitação pelo conhecimento de novos rumos da teoria psicanalítica e sua implicação no contexto das múltiplas relações de gênero.
Nossa metodologia central de trabalho é manter em movimento a máxima freudiana de nos perguntarmos o que não estamos escutando em nosso tempo e quais são os mal-estares da nossa cultura.
Com um time de professores, textos e alunos/as/es que não são somente brancos, cisgêneros e heterossexuais, marcados por um discurso elitista e desimplicados do reconhecimento dos processos coloniais do Brasil, nosso proposta é construir um percurso de formação que esteja sempre atento as demandas de seu tempo.
O curso não ter por propósito ser uma formação em teoria psicanalítica, ou seja, ele não irá apresentar, meticulosamente, um percurso em psicanálise, mas fará uma (re)leitura dos conceitos que forem básicos para pensarmos psicanálise e relações de gênero. A pós-graduação em “Psicanálise e Relações de gênero: Ética, Clínica e Política” visa a promover, desenvolver e aperfeiçoar a escuta clínica em transferência, seja em intensão ou extensão, em clínica pública ou privada (hospitais, escolas e demais instituições) para o exercício profissional diante da psicanálise, gênero e suas intersecções.
A PRIMEIRA
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICANÁLISE E GÊNERO DO BRASIL
Reconhecimento
e Promoção
O curso é Lato Sensu. Reconhecido pelo MEC com carga horário total de 420h. Ao final do percurso o/a/e aluno/a/e, se aprovado em todas as etapas, receberá o título de especialista em Psicanálise e Relações de Gênero: Ética, Clínica e Polít. O curso é reconhecido pelo MEC e é promovido pela FAUSP/SP em parceria com o IPPERG.
Justificativa
Quando falamos em relações de gênero, pensamos na categoria gênero como um elemento central do nosso trabalho, mas não isolado das suas intersecções com outras categorias, como raça, etnia, classe, orientação sexual, religião, deficiência, nacionalidade etc.
Assim, neste curso de pós-graduação, nós buscamos pesquisadores que, em seus fazeres clínicos, éticos e políticos, levam em consideração, não como elemento central, mas como elemento não passível de isenção, os atravessamentos singulares das relações de gênero.
Além disso, são profissionais que, em seu campo de atuação, deixam que a escuta seja primária em relação à teoria e fazem dos seus corpos ações políticas, partindo do pressuposto de que a sua teoria, independentemente da linha teórica adotada, não é imparcial frente a estigmas, violências e discriminações de seu tempo.
Funcionamento
Saiba como funciona o curso e se organize para estudar conosco.
Frequência:
Encontros mensais.
Sextas-feiras
e Sábados.
Duração:
3 semestres (de março de 2024 a agosto de 2025) em 19 módulos mensais, com 20 horas/aula por mês.
Avaliação:
Presença + trabalhos mensais + trabalho de conclusão de curso.
Horário:
Sexta das 18h às 22h e
Sábado das 09h às 12h e
13:30 às 17h.
Aulas síncronas:
O curso é totalmente on-line. As aulas do curso serão apenas síncronas (ao vivo). O curso não será gravado.
Espaço Imersão.
Um encontro dos alunos do curso. Obrigatório por mês.
Trabalho de Conclusão:
Elaboração de um artigo de monografia, com apresentação e aprovação em banca.
Requisitos para
Inscrição:
Ter finalizado uma graduação em qualquer área de conhecimento.
Um conhecimento básico de psicanálise é obrigatório para fazer este percurso de especialização.
Nossxs Professorxs
Conheça nosso time especialista no assunto:
Dra. Miriam Debieux
Dr. Vitor Hugo Triska
Dr. Daniel Kveller
Dra. Milena Silva
Dr. Thamy Ayouch
Dr. José Damico
Psc. Andrea Ponsi
Dr. Facundo Blestcher
Dra. Patricia Porchat
Dra. Carolina Viola
Ma. Priscilla Santos Souza
Me. Livia Ferreira
Psc. Jorge Reitter
Dr. Alexandre Patrício
Dra. Debora Tajer
Me. Cello Pfeil
Me. José Stona
Me. Tom Rodrigues
Dra. Ana Laura Prates
Ma. Sara York
Dr. Eduardo Leal Cunha
Me. Camila Moraes
Dra. Andrea Gabriela Ferrari
Dra. Jaqueline G. de Jesus
Ementa Turma 3
1. UMA INTRODUÇÃO A ÉTICA, A CLÍNICA E A POLÍTICA DA PSICANÁLISE A PARTIR DO GÊNERO
(22 e 23 de MARÇO de 2024)
2. AS HISTÓRIAS NÃO CONTADAS DA PSICANÁLISE
(26 e 27 de ABRIL DE 2024)
3. ELABORAÇÕES SOBRE A PSICANÁLISE FREUDIANA: CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA UMA(S) TEORIA DE GÊNERO NA/DA PSICANÁLISE
(17 e 18 de MAIO de 2024)
4. A DINÂMICA DO INCONSCIENTE: FEMINILIDADES E MASCULINIDADES EM FREUD
( 28 e 29 de JUNHO de 2024)
5. LACAN E O RETORNO A FREUD: QUAIS CONCEITOS LACANIANOS SÃO IMPORTANTES PARA PENSAR PSICANÁLISE, SEXUALIDADE E GÊNERO?
(12 e 13 de JULHO de 2024)
6. UM PERCURSO CRÍTICO PARA AS FÓRMULAS DA SEXUAÇÃO
(16 e 17 de AGOSTO de 2024)
7. A CRÍTICA DE FOUCAULT A PSICANÁLISE E O QUE FAZER COM ELA?
(27 e 28 de SETEMBRO de 2024)
8. A QUESTÃO DE GÊNERO PENSADA A PARTIR DE KLEIN E WINNICOTT: MUITO ALÉM DO MASCULINO E FEMININO
(25 e 26 de OUTUBRO de 2024)
9. PSICANÁLISE E TEORIAS FEMINISTAS I
(22 e 23 de NOVEMBRO de 2024)
10. PSICANÁLISE E TEORIAS FEMINISTAS II
(06 e 07 de DEZEMBRO de 2024)
11. PSICANÁLISE E ESTUDOS DE GÊNERO I
(10 e 11 JANEIRO de 2025)
12. PSICANÁLISE E ESTUDOS DE GÊNERO II
(07 e 08 FEVEREIRO de 2025)
13. PSICANÁLISE E TEORIA QUEER I
(07 e 08 MARÇO de 2025)
14. PSICANÁLISE E TEORIA QUEER II
(11 e 12 ABRIL de 2025)
15. PARENTALIDADES, SEXUALIDADES E GÊNEROS NO SÉCULO XXI
(09 e 10 MAIO de 2025)
16. PSICANÁLISE NA ENCRUZILHADA DOS NOS SABARES E NA TRAVESSIA DO ATLÂNTICO
06 e 07 (JUNHO de 2025)
17. COLONIALIDADE E PSICANÁLISE: A AQUILOMBAÇÃO DA CLÍNICA PSICANALÍTICA
(04 e 05 JULHO de 2025)
18. PISTAS PARA UM FAZER CLÍNICO IMPLICADO
(01 e 02 AGOSTO de 2025)
19. SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (05 e 06 SETEMBRO de 2025)
Quem somos?
Somos uma instituição que, com seus parceiros, decidiram, juntas, bancar um projeto de pesquisa, ensino e extensão em atendimento clínico especializado das diversidades sexuais e de gênero.
O IPPERG nasce o com o intuito de produzir formações, cursos e especializações de forma presencial e on-line, a partir de parcerias com profissionais das mais diversas áreas do conhecimento, desde que estes tenham um compromisso ético, clínico e político com as diversas formas de escuta em psicologia, não a tornando um saber soberano sobre o outro, mas atenta, principalmente, à escuta das demandas do nosso tempo.
Comentários
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